segunda-feira, 29 de novembro de 2010

A PRINCESA E O PLEBEU


Parece engraçado que hoje em dia as pessoas ainda se preocupem com isso.
Mas se preocupam.
Talvez eu pensasse nisso também, se fosse solteira.

Uma amiga começou a sair com um cara com muito mais grana do que ela. Muito mais, assim, realidades totalmente diferentes, saca? E ficou um pouco preocupada.
Outro amigo, certa vez, comentou que se sentiu intimidado em sair com uma mulher que tinha muito mais grana do que ele.
Outra, em outro momento, ficou meio indecisa, quando se interessou por um cara com uma condição social radicalmente inferior à dela.

As pessoas tendem a procurar parceiros dentro de seu próprio círculo social, cultural e financeiro, isso é fato. Mas, mais ricos sem casam com ricos, e pobres se casam com pobres do que qualquer outra coisa. Ou então estão mais ou menos no meio e um só tem um pouco mais do que o outro.
Mas existem os que atravessam as... "castas".

Se eu sairia com um cara muito mais rico ou muito mais pobre do que eu? Te digo sem dúvida que sim.
Se isso seria fácil? Bom, aí já são outros quinhentos...
Porque a DINÂMICA das coisas é complicada, temos que ser realistas.
Eu não sairia com uma pessoa com um nível CULTURAL diferente do meu, isso é fato. Sobre o que conversaríamos? Como entenderíamos as referências mútuas? Isso acho complicadíssimo. Namorar fora de sua própria tribo já é complicado...
Mas grana? A pessoa pode estar (ter) tais e tais condições financeiras naquele momento (pra mais ou pra menos), independente da realidade cultural dela.

Mas entendo a preocupação.
No caso de se sair com uma pessoa com muito mais grana, será que eu ficaria desconfortável: "e se ele pensar que eu estou interessada no dinheiro dele?". E como seria não poder acompanhar economicamente ele? Me sentiria humilhada, constrangida?
E no caso inverso? E se ele não acompanhasse meus gostos, minhas saídas?
Como funciona? Quem tem mais se encarrega de deixar equilibrado?

Como enxergo o dinheiro de forma muito fria e desapaixonada, acho que não teria problemas em igualar as coisas, se eu tivesse uma condição melhor. Mas será que a pessoa encararia com tanta naturalidade, se no caso eu é que não tivesse carteira? Não sei.

Complicado, né?

Tipo, imagina na cena - você sabe que o cara é duro, e vai ao cinema com ele. Quem paga? Cada um paga a sua? Você paga a dos dois, e diz a ele pra pagar a pipoca, pra ele ficar confortável? Deixa ele pagar, mesmo sabendo que isso vai pesar pra ele?
Como faz então? Algum solteiro explica??

Olha, te juro que não sei como reagiria.
Acho que preferiria fazer como faço hoje - meu dinheiro vai pra mão dele, e ele se encarrega do dinheiro dos dois. Acho mais fácil, complica menos, eu não gosto de lidar com dinheiro mesmo e nem sou boa com isso.
Mas isso funciona com casados e pessoas que tem mega intimidade. Com namorados não sei se funciona bem.

Outro problema de se namorar/casar com alguém de uma realidade econômica radicalmente diferente, é a questão social. Não que eu dê uma bunda de rato (tradução tosca de rat's ass, rs) pro que pensam pessoas e famílias.
Mas conheço um monte de gente que foi acusada de dar o golpe do baú...
E isso é chato, né? Mina a relação.
Se os dois não tem cabeça pra lidar com isso, fazendo graça, se eles levam a sério, pode ir tudo pro vinagre.

Acho que eu, como sou uma boba pra esses assuntos sérios, provavelmente faria piadas chamando o cara de "durango kid", e faria brincadeira sobre pagar as coisas. Ou me chamaria de "tramp" (como "Lady and the tramp" - "A dama e o vagabundo") e também faria píadas a respeito, sobre o serviço de caridade "adote uma namorada carente", sei lá, rs..
E se fosse pros dois ficarem juntos, ele que embarcasse na brincadeira, e também não desse a mínima pro negócio.

Mas a gente sabe que não é tão fácil assim. Especialmente com os homens. É verdade!
Eles levam essa coisa de dinheiro muito a sério - tendo ou não tendo, não importa.

Que coisa, né?
Encontrar alguém que encaixe com você já é tão complicado!
Não precisava de mais um questão pra perturbar!

E você?
Sinceramente, sairia com alguém de situação econômica radicalmente diferente?

39 comentários:

Rick disse...

Sairia!
Tanto se eu fosse o "abastado" quanto se eu fosse o "menos favorecido".
Aliás, já sai!
O que importa mesmo é o nível cultural.
Aí, sim, fica difícil!

Anônimo disse...

Olha peep...é complicado viu?

Das histórias q minha família/família do respectivo/conhecidos vivenciaram, TODAS as histórias garota "rica" e menino "pobre" e vice-versa deram errado...umas deram tragicamente errado, diga-se de passagem, mas melhor nem comentar muito.

Então na teoria eu sei q é mt bonito, mt romântico mas na prática peep, não existe muito essa separação "nível social" e "nível cultural", elas estão intimamente ligadas...não no aspecto de inteligência, óbvio, mas todo o resto...váááááárias experiências de vida da pessoa são DIRETAMENTE ligadas ao "nível social"...é o que a rodeia, seu dia-a-dia, o que ajudou a formar seu caráter e sua visão de vida.

Então assim, Eli, do que eu vi na prática, que aconteceu com conhecidos, a chance de ñ dar certo é imensa no q diz respeito à diferença "classe média alta/alta" X "classe mais humilde"...já a "classe média" X "classe podre de rica" não acompanhei nenhum "causo" mas imagino q já seja um pouco mais sussa...

Anônimo disse...

Sobre o que conversaríamos?
enfia o dedo no cu e rasga.
é bom pra começar uma conversa cultural,né não???
hahhaahah

Unknown disse...

Já tive um relacionamento assim, eu era a filha do patrão... e ele era funcionário!

Mas o nível era bem diferente, ele era ajudante de caminhão (entrega de bebidas) e repositor! E quer saber?! Eu era COMPLETAMENTE LOUCA por ele!

Era complicado sim, porque além de tudo era escondido! Não deu certo, mas não foi pelo dinheiro não! Foi porque meu pai descobriu tudo, demitiu ele e ameaçou ir na polícia se ele não se afastasse de mim!

Unknown disse...

Eu sei lá viu, olha, correndo o risco de parecer machista, acho que quando ele tem muito dinheiro e ela nãi é mais fácil, a sociedade aceita mais... ele vai lá e paga as contas, e tal. Mas imagina a mulher sendo rica e o cara pé rapado, das duas uma, ou ela vai bancar ele em tudo ou então o casal nunca vai poder ir em lugares bacanas que ela ia, porque ele nunca vai poder pagar. Vai num cinema, beleza, depois quero ir num restaurante legal e não posso porque o cidadão não tem dinheiro. Ai, isso é chato demais.
Também acontece muito com amizade... é normal que num círculo de amizades uns tenham mais dinheiro que outros, aí os eventos e encontros acabam tendo que acontecer em locais mais xinfrins porque os outros não podem pagar lugares melhores... é chato demais. Na faculdade geralmente todo mundo é duro aí frequenta as mesmas espeluncas, mas depois de uns anos de formado tem gente que se deu melhor na vida que outros, aí esses outros às vezes querem frequentar os mesmos lugares da época de estudante universitário pobre. Fogo.

Juliana disse...

Hoje minha renda mensal é quase ZERO hahaha, qualquer nego que ganhe um salário de 300 reais no telemarketing tem uma situação financeira muito superior a minha hahaha.

Sério.
Depende, mas to tão stisfeita com o namorado que fico um pouco perdida pensando nisso. Já contei aqui que como ele é bem mais velho recebemos muitos olhares na rua, MUITOS mesmo, e sempre de mulheres, e já escutei comentários desse tipo.
No inicio do nosso namoro eu ganhava mais que ele e a mae dele dizia que eu era interesseira.

Eu sou morena/mulata/negra, meu primeiro namoradex era um loirinho mais branco que a neve de olhos verdes, uma das avós dele ofereceu uma casa pra ele terminar o namoro com a "nigrinha" (a morfetica era portuguesa)

As barreiras são muitaaaaaaaaas

Anônimo disse...

Peeps desconsiderem o "lavava" tá, levava vc's entenderam né...

Bjus

Fernanda

Elaine disse...

Oi Elise. Primeiro, obrigada! Adoro o blog e a leitura diária dele é um momento de "leveza" no meu dia. Sobre a questão, sairia sim com alguém de nível financeiro muito diferente do meu, mas, sinceramente, acho essa uma (grande) dificuldade a mais na relação. Não é impossível, mas pouco provável uma relação deste tipo dar certo. Outra diferença é se a pessoa está passando por um momento de "dureza" mas tem no médio prazo uma expectativa de melhorar, daí é mais uma fase e é mais fácil de contornar. Atualmente meu namorido é de família mais rica que eu, e ao morarmos juntos a família dele pediu pra gente assinar um contrato de união estável com separação total de bens. No começo fiquei um pouco ofendida, do tipo "estão me achando com cara de quem dá golpe do baú?" mas depois, friamente, concordei. Não é romântico mas é prático e pode evitar dores de cabeça futuras. Bjo
Elaine

Thy disse...

Eu não sou tão desapegada de grana que nem você, eu ja passei muito aperto quando era criança, e quando fui morar com meu pai q tinha uma situação melhor e me dava tudo acabei conhecendo os dois lados.

Se o cara é um pé rapado sem ambição nenhuma na vida, sinto muito mas comigo nao tinha chance.

Sei lá a pessoa fica esperando oportunidade cair no colo e se lamentando o quanto é dificil.

Eu sempre corri atras, e outra eu sempre achei q o homem tem q cuidar da mulher, sempre gostei e ser protegida e paparicada, emocionalmente e "materialmente", pra mim homem tem q cuidar da sua mulher, eu ganho bem, mas ainda ganho menos que o marido ele paga as contas mas eu tenho minha independencia financeira se a relação acabar eu consigo me virar.
Não adianta, muitas vezes a questão cultural esta diretamente ligada a grana, qual é o pé rapado que te leva ao museu ou a um teatro ou a um concerto? Conheço muito carinha sem grana que é super legal, mas eu nao consigo pensar por exemplo em uma relação onde vc vai planejar viagens filhos ou o caramba..
Eu posso parecer super machista, mas caralhas voadores não fui eu quem queimei meu soutien...

Elise Machado disse...

Peeps, é difícil mesmo... complicadíssimo.
Mas até que eu conheço uns casos amorosos de sucesso, viu? Verdade que funciona melhor quando é o cara que tem situação melhor... será mesmo que a sociedade é machista? Eu acho que os próprios homens também se travam com isso.

Thi, morri de rir com seu comentário.
Deixa eu dizer umas coisas: eu tb não queimei sutiã nenhum, e tenho um machismo arraigado dentro de mim também, rs.
PRECISO ser cuidada, protegida, mimada, paparicada e o resto idem.
Ganho bem hoje, mas já ganhei muito mal, e isso não foi problema com a gente. Ele idem.

Assim, eu tb já conheci os dois lados; na verdade, os dois EXTREMOS. E eu prefiro o extremo da riqueza, rs. Sou desapegada, mas gosto, claro. Sei a falta que faz.

Quando eu falei que sairia com um cara em outro nível financeiro, quis dizer isso mesmo - grana. Não de pessoa sem ambição, ou pouco esforçada, ou encostada.

Eu vivo brincando com o B, dizendo que queria ficar rica escrevendo, que aposentaria ele. E aposentaria MESMO, sem o menor grilo. E se ganhasse mais do que ele (infelizmente não ganho), o sustentaria na boa.

Sei lá... é difícil analisar na minha posição.
Mas acho que nós mulheres também somos meio duras com os caras - a gente pode ser sustentada e ter menos grana, eles não... complica, né?
Eu tou me botando no bolo também, acredite. Eu também acho confuso, e também do uma julgada, querendo ou não, rs.

O Gato do Balaio disse...

Para mim não tem regra!

Mas não tenho tesão/atração/interesse por porteiros, zeladores, policiais, bombeiros.. tem que ter no mínimo faculdade... e das difíceis, não me venha com educação física.

Elise Machado disse...

Pô, Ma! Não vale! rs
Eu tb falei que não sairia com caras de outro nível cultural.
Tou falando de financeiro ;)

Aime disse...

vou te contar dos casos que já aconteceram comigo... Acho que fica mais fácil...
Eu não sou rica, mas meus pais ao longo da vida conseguiram subir bastante o padrão de vida, eles não nasceram ricos, nasceram pobres e quando EU nasci o padrão era bem mediano, com bastante limitações. Meu pai desde pequena sempre incentivou (tanto a mim quanto a minha irma) o uso do dinheiro, dando pra gente mesada, ou seja, tinhamos que administrar esse dinheiro pros nossos caprichos durante um mês inteiro Quando entrei pra faculdade, o padrao de vida do povo lá era assim SUPER alto eram filhas de fazendeiros, industriais etc. Explicado o financeiro, o amoroso.
Quando tinha 16 anos, "namorei" o "joão" que fazia faculdade e era EXTREMAMENTE duro. Até carona em ambulancia ele pegava.rsrs... Fazia gato no telefone da vizinha pra falar comigo (interurbano)... Enfim, qd saíamos, tinha que ser td baratinho, contado mesmo. Isso não me incomodava muito, embora eu com 16 já tivesse carro, ele andava de busão e metro. Isso não me incomodava. Não deu certo por outras
Com 17/ 18, me relacionei com outro garoto, que eu já conhecia antes mesmo do anterior... Ele tinha um pouco mais que o "joão", tinha carro (ele tinha 18 e o joão 21), morava num lugar classe média... Enfim, com ele tb era complicado, se ele não pode ir onde eu vou, vamos onde ele consiga pagar, eu ajudava cm a gasolina, pagva o estacionamento, as vezes até bancava a entrada do cinema ou coisa do tipo.. NA época me incomodava um pouco mais a limitação... Ele não gostava que eu ficasse pagando a parte dele, eu respeitava as limitações. Não deu certo pq eu nunca gostei dele de verdade e ele era obcecado por mimO dinheiro não era um GRD problema. Mas atrapalhava. O meu carro era melhor, eu ganhava o dobro... Eram mundos diferentes ja...

Aime disse...

Agora com o 3º e último, é o meu atual namorado, moro com ele... Ele se chama Felipe, e foi o namorado com realidade mais proxima que eu tive. Embora os pais dele sejam "relaxados" não ligam pra coisas materiais (roupa, sapato, carro, casa... etc... ), ele liga, só não sabia onde e que lugar frequentar. Quando começamos a sair, ele tinha mais ritmo pra me acompanhar.. Restaurantes mais caros, cinemas mais caros... Etc. As cosias com ele eram MTO mais fáceis, eu nao precisava tomar cuidado se estava ofendendo ou até constrangendo ele... Ele podia pagar o q eu sugeria... Ele tinha um carro melhor que o meu, ganhava mais que eu... Tinha mais possibilidades (tinha na epoca 25 anos)... Eu não precisava ajudar a pagar o estacionamento, nem o combustivel... Qd eu tava meio dura ele me ajudava, qd ele tava eu ajudava, sem neuras! eramos financeiramente + proximos e ele se sentia a vontade com a situação. Eu tinha 19, já na epoca me incomodaria ficar namorando em casa ou limitada a lugares, coisa do tipo. Nós demos super certo. Estamos juntos... E ele vendo como era a vida dos meus pais, como era a minha... Como era o meu pensamento com relação à dinheiro. Se sentiu mais motivado ainda.
PRa te falar a verdade, qd o homem tem menos que a mulher é mais complexo, pq fica BEM limitado, o homem nao se sente confortavel e a mulher fica restrita tb. Tlvez pelo fato d que nossa sociedade seja machista o homem tendo mais, pode bancar as +coisas sem que nenhum dos dois sofram um constrangimento tao grd, como acontece quando é o oposto.
não é apenas uma questão de criação por parte d quem tem mais e sim de posicionamento por parte d quem tem menos. Qd qm tem menos sabe se posicionar e dialogar, fica mais facil. E qd quem tem menos tem ambição de ter mais a relação também fica mais leve... Pq permite conversar sobre limitações sem constranger... Ja qd vc nota um, sei la, comodismo, a conversa já fica mais dificil...
sair com alguém com menos é dificil, manter uma relação com um homem (veja bem, homem) q tm menos, dpnde+ de como ELE lida com a situação. DE qual é o tamanho do preconceito dele com a propria situação perante a mulher que tem mais!
beijoca!
ps.: Desculpa o texto imenso!!!! =]

Daniel disse...

Sim, sairia sim com quem tem mais ou menos $$$ que eu.

Acho mesmo que por causa da cultura paternalista ainda é mais fácil o cara que tem grana a mais sair com a menina que tem de menos (ou que não tem). Mais fácil por causa da "convenção" de o Homem paga a conta.

Acho que se as idéias batem, se tem admiração e a vontade está latente, o dinheiro é o que menos importa. Aliás quando chega no assunto dinheiro já passou por outros assuntos mais importantes.

O que não pode é começar mentindo, tipo, estou sem carro hoje pois meu carro esta no mecânico. VTNC diga não tenho carro e pronto. Pode até dizer que não gosta de carro, que acredita no transporte público, mas não faz charme dizendo que "Hoje não esta de carro".

Mentiu esta errado e vai dar merda.

Quando acontecer de sair prum show por exemplo e o valor do show é o meu salário a franqueza é o que vale "nem fudendo, não tenho um dinheiro pra isso" e dai decidi-se as concessões, ahh então eu pago pra você, eu quero que você vá comigo" (entenda como presente, ela não quer te comprar).

Não adianta sair e decidir na hora: "vamos da um pulinho na Pink Elephant" ou "que tal comer no Terraço Itália?". Quem não tem condições tem que deixar claro e dai sim rola um convite ou uma 'acomodação de expectativas financeiras': "ta bom, vamos comer um dog então..."

O problema NÃO é o dinheiro, mas sim a falta de comunicação. A falta de expectativa de saber se a pessoa tem ou não o suficiente pra ir.

Quando tudo está claro, quando quem convida pode pagar ou existe um acerto de rachar a conta prévio, QUANDO EXISTE CONVERSA, não tem problema.

Cinema e pipoca é BOM (mesmo a pipoca muitas vezes sendo mais cara que o cinema), mas assistir supercine embaixo do cobertor é muito válido.

Barzinho com Nortenha, Guiness ou mesmo uma DEUS é excelente, mas tomar uma brahma no boteco do Luiz também é bom.

O importante é a criatividade.

Beijos do Saladeto,

Daniel

PS: Se alguma moça quiser me dar de presente, Rock in Rio está ai. ainda não tenho o dindin necessário para viagem, hospedagem e o show propriamente dito. uma ajudinha sempre é bem vinda. #Fica_a_Dica_pro_Natal

Daniel disse...

Sairía com certeza com mulhers mais ou menos endinheiradas.

Acho que a cultura paternalista ainda é forte. E quando o cara tem grana fica mais fácil os acertos. A tal "convenção" de o Homem paga a conta.

Acho que se as idéias batem, se tem admiração e a vontade está latente, o dinheiro é o que menos importa.

O que não pode é começar mentindo, tipo, estou sem carro hoje pois meu carro esta no mecânico. Mentiu esta errado e vai dar merda.

Quando acontece de quererm ir prum show e o preço é o meu salário a franqueza é o que vale "nem fudendo, não tenho dinheiro pra ir" e dai discute-se as concessões, "ahh então eu pago pra você, quero que você vá comigo" (entenda como presente, ela não quer te comprar).

Não adianta sair e decidir na hora: "vamos comer no Figueira"... o olho do outro vai saltar e no melhor dos casos ele vai beber água no banheiro.

O problema NÃO é o dinheiro, mas sim a Falta de Comunicação. A falta de expectativa de saber se a pessoa tem ou não o suficiente pra ir.

Quando tudo está claro e quem convida pode pagar ou existe um acerto de rachar a conta, QUANDO EXISTE CONVERSA, não tem problema.

Cinema e pipoca é BOM, mas assistir supercine embaixo do cobertor é válido também.

Barzinho com Nortenha, Guiness ou mesmo uma DEUS é excelente, mas tomar uma brahma no boteco do Luiz também é bom.

O importante é a criatividade.

Beijos do Saladeto,

Daniel

PS: Se alguma Saladete quiser me presentear, Rock in Rio está ai. Não tenho o $$ necessário (ainda) para viagem, hospedagem e o show propriamente dito. #Fica_a_Dica_pro_Natal

Unknown disse...

Então........
Situação difícil.
Já vivi isso.
Eu era pobre de marré marré de sí.
Duranga mesmo.
Bancária,pagava escola,só tinha o da condução e o "dos meus sapatos".
Meu marido tinha uma graninha melhor,nada que fosse demais,mas morava bem,tinha carro legal e dinheiro pra se divertir.
Quando eu engravidei,a família dele deixou a entender que eu era mais pobrinha,por isso a preocupação deles.
Fiquei super ofendida,me senti um cocô,mas como cria de Sacrlett que sou,dei a resposta que podia na hora.
-Pois é,sou pobre,mas meu nível cultural é melhor que o de vcs,vcs falam "a gente fomos",isso tbm me deixa preocupada.Será que meu filho vai falar assim?
Ficaram de boca aberta,morrendo de ódio de mim.
Fodam-se eles.
Concluindo,eu sairia com alguém mais pobre sim,numa boa.
O lance do dinheiro é uma merda.
Hoje temos uma situação legal,mas parece que em determinados momentos eu ainda sou a menina mais pobre.
Ouço uns desaforos de vez em quando,sabe.
Sei lá,acho mais fácil que se relacionem os iguais e que cresçam juntos.
Beijas.

Thy disse...

DANIEL... VC É GATO???
hahahaha

eu to perguntando pelas cumadis aqui pq eu sou casada hauahuah

Caroline® disse...

A coisa complica nos 2 lados: homens durangos não se sentem à vontade com mulheres mais abastadas que eles, ainda que o nível cultural se aproxime; mulheres duras que estão com homens com grana serão sempre acusadas de gold diggers, pela família do cara ou por pessoas próximas. A sociedade é cruel. Gostaria de salientar uma coisa que até já falaram: o nível cultural é muito relacionado com o social. Explico. Uma pessoa com mais condição sempre será mais viajada, conhecerá coisas, lugares e situações que uma mais pobre. E numa saída com a turma do rico? Eles vão conversar sobre assuntos comuns pra eles, mas que o pobre não conhece, porque não teve oportunidade, e vai acabar se sentindo muito deslocado. Isso acontece até com amigos, mesmo íntimos, quanto mais com namorado, que já rola uma posição de desvantagem, em que a gente quer ser bem visto....

Anônimo disse...

E qdo, além de ganhar mais, vc é meio q chefe do cara? Eu tive um rolo q não foi pra frente (por outros motivos), mas era assim: os dois com o mesmo tempo de empresa, trabalhando no mesmo departamento e os dois engenheiros. Só que ele era de uma área mais operacional e eu já era projetista... Aí, o cara tinha q executar meus projetos, ou seja, eu era chefe do cara e ainda ganhava mais... Aí, tem td um stress sobre COMO PROCEDER...

Daniel disse...

Thiely, num sou gato, nem cachorro...
Sou extranhamente normal.

Para a Engenheira, não que seja definitivo, mas tinha um termo que aprendi a um tempo: "Onde se ganha o pão, não se come a carne". Pra mim trabalhar com mulher, namorada ou o que seja É COMPLICADO.

Beijos

Anônimo disse...

HOMEM TEM QUE BANCAR.por isso os relacionamentos de hoje estão essa porcaria.ELE tem que fazer um esforço,tem que mostrar serviço.estão acomodados justamente por causa dessas mulheres que acham normal pagar restaurantes, cinema, MOTEL..ISSO É RIDICULO.

Anônimo disse...

DANIEL, como faz pra não namorar gte do trabalho qdo se vive no trabalho????? Eu só vou pra casa pra tomar banho e dormir, só conheço gte do trabalho... TENSO!

Daniel disse...

É... se você Vive a trabalhar, ta na hora de aproveitar a vida e gastar o dinheiro que você guardou.

Mas como disse não é uma definição, apenas sugestao.

O Amor aparece
onde menos esperamos.
Seja numa quermece,
Ou onde trabalhamos.

Aproveita e relaxa.

Beijos

Cíntia disse...

Ricos ou pobres, acho que o que pode equilibrar essa diferença financeira é a humildade de ambas as partes.

Anônimo disse...

Acho que até rola, mas os dois devem ter um equilíbrio enorme e muito respeito para que, depois de anos de relação, durante as brigas, um não fique jogando sua 'superioridade econômica' na cara do outro!
Imagina o 'poderoso' querendo te atingir e cortando o 'dindin' do salão????!!!
Ter que implorar, NEVER!
Bjus!
Rê.

Cici disse...

Se o cara fosse bem mais pobre mas tivesse ambição e fosse esforçado para crescer na vida, sim eu namoraria, mas se fosse um encostado daí não. Talvez seja machista mas eu é que não vou sustentar macho nenhum.
Agora se o cara tivesse mto mais dinheiro e a família dele viesse com essa coisa de golpe, aí tb não aturava. Não ia aguentar um bando de esnobes se achando melhor do que eu só pq tem $, pode até achar que é melhor, mas p isso tem que ser, e na boa, dinheiro não torna ninguém melhor do que ninguém.

Unknown disse...

Sobre esse comentário radical do Anônimo: meu noivo sempre pagou tudo pra mim quando eu era estudante/estagiária e só ele trabalhava, já fui pra Europa toda bancada por ele, inclusive outras viagens. Tudo na boa, não foi constrangimento pra nenhum dos dois e a família dele também não falava nada. Mas depois que me formei e passei num concurso muito bom, ganho mais do que ele e agora nós dividimos tudo... menos MOTEL. Me RECUSO a pagar motel!!!!!!

Anônimo disse...

Esse Daniel é um fofo! Tô apaixonada!

Elise Machado disse...

Leitoras malucas!! rsrs

Chéries, se vocês não pararem de perturbar o Rick, o Daniel, o Rodrigo, o Cláudio e os outros leitores masculinos, eu vou perdê-los!! rs
E já é tão difícil conseguir comentários masculinos nesse universo feminino aqui...

Parem com isso, suas assanhadas!! :)

Anônimo disse...

Mas mulher, foi ele q disse q o amor aparece onde menos esperamos...numa quermesse ou onde trabalhamos.
Pq não pode ser no Salada????rsrsrs

Claudio Barretto disse...

Sempre dou risada nesse blog a partir da Maela. Vamos lá.
Vejam a frase nova que vou escrever: eu tb já vivi isso \o/
Confesso que fiquei meio bolado, desengonçado nas situações. Essas coisas não rolam tão bem com gente um pouco mais orgulhosa.
Acho que não tem jeito, dondoca talvez seja uma palavra que não aceite masculino.
Com relação ao nível cultural eu penso com mais maldade. Imagine aturar aquela mulher que parece uma ameba lobotomizada mas com grana ou do mesmo nível que vc?! Mesmo que ela seja uma beleza em HD e ainda seja especialista em folhinha verde a coisa azeda logo.
De fato há mais complacência e até tendência pro formato machista da história.
Mas uma coisa é certa, não gostaria de ter uma mulher pra "criar" do meu lado.

Daniel disse...

Elise e Saladetes,

Da minha parte não vejo problema não. Conheci o Blog a pouco tempo, mas gostei muito, adoro tentar entender esse universo feminino, desvendar seus mistérios, entender suas vontades. Lógico que tudo isso é uma troca, que considero justa, dou meu ponto de vista masculino e aprendo as vontades, desejos e parte dos pensamentos femininos.

Fico até envaidecido (mesmo correndo o risco da palavra soar meio afeminada).

Beijos do Saladeto,

Daniel

Anônimo disse...

Tá vendo como ele é um fofo?!!
Aiai...

Anônimo disse...

Eu namorei e casei com alguém numa situação bem diferente da minha, estou junto com ele há onze anos....

Comecei a namorar o marido tinha uns 15 anos, minha família numa situação econômica muito melhor que a dele.
Ele já tinha que trabalhar para ajudar na casa, e eu só estudava.
Lógico que teve muita pressão por parte da minha família para eu largar ele, pensa que eu ouvi?
Ainda bem que não.....

O que eu mais adimiro numa pessoa é a força de vontade, isso ele tem. Tem muito riquinho que se encosta na empresa do pai, e não passa nenhum trabalho na vida.

E essa diferença foi até boa para nós. Já passamos por situações de um ganhar muito mais que o outro, e sem grilos, Até brincamos: hoje tu me sustenta, amanhã eu te sustento, só não dá pros dois ganharem salário de pobreza ao mesmo tempo.

Beatriz disse...

Realmente é uma situação hiper complicada, tipo: eu não tenho preconceito, mas assim... eu não me envolveria com uma pessoa com nível, (eu não vou dizer cultural, mas intelectual inferior ao meu, mesmo por q tenho tesão em cdf's(abafa), mas enfim conheci um carinha super fofo, mas com sérios problemas de concordância verbal, aí não dá.( é escroto isso, mas vc ri ou conserta)e consertar toda hora é chato pacas, vamos combinar, né?)acho q relacionamento tem q agregar valor, (financeiro eu acho q é normal, por q o cara ou a mulher tendo mais grana nos dias de hoje isso é hiper comum), mas é aquilo se o cara banca tem q ser de coração, se a mulher banca idem. Agora nível intelectual inferior, não rola. A questão financeira não é tão importante quanto a intelectual, minha opinião...mesmo por q ja fiquei com muito pobre (kkkk), e foi bom. Bjos Elise.

Anônimo disse...

PQP! Nível intelectual é essencial!!!! Dias desses eu dei uma chance pra um cara q fez educação física. Me desculpe os q fizeram educação física, mas eu curto engenheiros, hahaha. Enfim, to abrindo uma exceção e a pessoa me escreve q tá CANÇADA! Depois escreve SOÇEGADO!
Não dá gte! Só por Deus! Pessoa se formou, faz pós e escreve assim??? Não dáaaaaa!

Cris Yumi disse...

Eu tinha montes de preconceitos adquiridos da minha educação classe média pequeno burguesa, do tipo "nunca vou namorar ninguém mais pobre/baixo/magro/inteligente do que eu". Aí depois de quebrar a cara com os altos, ricos, fortes e phd's da vida conheci um moleque 10 anos mais novo, poooooooooobre (não ganhava nem salário mínimo), terminando supletivo e morando em cdhu. No começo a grana dele dava mal e mal pra gente sair e ele pagar uma cerveja, mas algo me dizia que ia dar certo. Diz 7 desse mês completamos 8 anos muito felizes juntos e hoje ele não me deixa tirar a carteira do bolso pra nada, se eu quiser pagar algo tem que ser antecipado, senão não rola mesmo.
Beijinhos, Cris Yumi

JANAINA G disse...

Bom dia, quero compartilhar com vcs uma experiência atual vivenciada por mim, onde a duvida e o desejo eatão caminhando lado a lado, e dentro do possivel gostaria de saber o que vcs pensam sobre isso. " A pouco tempo comecei a ficar com uma pessoa, eu sou funcionária publica e ele faz bicos( servente, pintor...),não sou rica, mas meus pais sempre fizeram das suas possibilidades o melhor pra mim, porém o FICAR está se estendendo e confesso e estou gostando, ele não concluiu os estudos, só cursou até a 8ª série, não tem hábito de frentar o meu ciclo social, até conhece algumas pessoas, porém por prestar serviços aos mesmos, e agora fica só me convidando para sairmos juntos, e me deparei com o Medo ou RECEIO DOS MEUS AMIGOS NÃO ENTENDEREM E QUESTIONAREM O MEU RELACIONAMENTO COM ELE POR ELE SER DE UM CLASSE SOCIAL QUE A NOSSA, DE SER SIMPLES, NÃO FALAR COMO ELES. O que EU DEVO FAZER, POIS NÃO QUERIA TERMINAR, MAIS ESTOU NO RECEIO CRUEL DE ME EXPOR.