A BOA FILHA À CASA TORNA...

Ó eu aí.

Desculpem esse espaço sem blogar. Não foi pra ouvir "volta logo", "cadê você" e por causa dos telefonemas e emails do tipo "aconteceu alguma coisa? Você tá viva?", rsrs.
Confesso que gostei da atenção, claro  (obrigada, peeps!).
Afinal, a quem eu quero enganar - essa coisa toda de blog tem muito de "eu, eu, eu".
Embora o objetivo do negócio seja colocar pra fora a contadora de histórias que mora no meu corpo, e fazer terapia "di grátis", é óbvio que rola todo um componente egocêntrico no negócio também, admito.
É um "me ame!" tremendo, né não?? rs

Bom, a verdade é que andei meio deprê. Talvez seja depressão pós show, sei lá, rs.
O B costuma ter depressão pós natal e depressão pós festa.

A verdade é que precisava de uns dias pra me achar.
Escrevo tanto por aqui, tão no automático, às vezes tão sem selecionar o que dizer, que estava me gerando dúvida.
Sobre tudo.
Precisava de uns dias pra arrumar minha "casa" interna, botar meus pensamentos em ordem. Definir o que quero da minha vida. Repensar meu trabalho, estilo de vida, casamento, amizades, atitudes... sabe como é?
Nada grave, só uma... avaliação de rotina.

Acho que é coisa de pisciano, rs. Sempre que alguém me diz alguma coisa que preciso emitir opinião, eu peço "me deixa pensar um minuto??". Não que eu pense devagar, pelamor!!! hahah
É só que preciso de paz e silêncio pra ME ouvir às vezes.

Mas não se assustem.
Como passei os últimos dias na verdade REPRIMINDO a vontade de sentar ao comput e escrever, e acumulei tanta coisa pra dizer que estou feito a Emília, com "fala recolhida", tornou-se óbvia uma coisa:
NÃO DÁ PRA FICAR SEM O BLOG.
Olha que merda, rs.
Ainda estou reorganizando algumas coisas, mas isso é certo.

Se alguma situação me colocar na parede, tipo "o blog ou eu"... fodeu.
Não sei mais. Não lembro como.
Não quero abrir mão. Nem lembro a época "antes blog", em que era totalmente "anônima" (pra todos os efeitos SOU anônima, mas no meu mundinho não sou, se ligaram, né?).

Então não escrever foi um exercício interessante, porém doloroso. Fiquei MAIS infeliz ainda. Mais sozinha.
Chega.
Volto.

Meio na merda, com dor de garganta, com a certeza de que deveria escrever o blog de forma mais racional, pensada, comercial até, mas mais certa ainda de que não vai rolar - vai continuar a ser verborréia, vou continuar a escrever o que PRECISAR escrever. Pela minha saúde mental e felicidade.
Porque me dá prazer. Porque eu só gozo assim - compartilhando.
Contando. Vendo a reação das pessoas. Fazendo as pessoas rirem.
E se isso às vezes expõe e conflita com a minha vida pessoal, oh well...
Talvez seja o preço.

Agora deixa eu ir ali escrever um post, que os dedinhos estão coçando, a cabeça está a mil, e eu já cansei de contar e recontar histórias pra mim mesma nos últimos dias.
Contar histórias é o que me faz feliz.
E assim seja.