terça-feira, 28 de abril de 2009

MODA (FINALMENTE!)

Ahh, finalmente consegui voltar a me interessar pelo "mundinho"! Deixei o alter-ego "Amélia" de lado, e voltei para a luz, rrsrsrsrs.

E nada melhor para me informar e agradar aos olhos do que visitar o blog da Ana Clara Garmendia, que é um dos meus favoritos: ela escreve sobre moda de forma inteligente e democrática.

Aí, olha que legal eu achei por lá: olha só que bárbaras as imagens clicadas pelo fotógrafo Stephane Gautronneau , que colocou a namorada nas costas do empresário Richard Branson, e criou umas fotos de verão que faz com que a gente tenha vontade de pegar o primeiro avião para a Europa, e nem deixar o inverno aqui chegar....


SIMPLES E LINDO.

Aliás, na onda do simples muito se fala em MODA RECESSIONISTA. (não sei se a expressão é criação dela, ou de outros, então não sei ao certo dar o crédito, mas li pela primeira vez por lá).

O que seria essa tal moda recessionista? Ora, é a moda do período de recessão. A crise chegou aí pra vcs? Aqui ela chegou - não avassaladora, mas já senti seus efeitos, pois tive minha carga de trabalho reduzida pela multinacional na qual trabalho.

Há muito ouvi que a moda não só é feita de releituras - ela é cíclica, obedece à uma sequência lógica. E se passamos por um momento de reviver o "over" dos anos 80, nada mais lógico do que contrabalanceá-lo com o "clean", o minimalista dos 90.

E no momento certo - uma vez que a economia nos aponta para cortar os excessos, os supérfluos.

Marc Jacobs aderiu lindamente. Olha esse maiô, tão "limpo", tão de volta ao básico - peixinhos no mar. Azul. Sem "bling-blings".

Esse momento já se anunciava - conosco invadindo o guarda-roupas masculino, reinventando o uso de camisas deles, de calças do namorado. Cortando calças jeans para virarem bermuda.

E eu acho inteligente, sabe? A-DO-RO uma besteirinha, uma coisinha cara, sou HIGH MAINTENANCE total (conforme me disse um amigo há anos atrás), mas é como a comadre Déia afirmou tb: vai dando uma gastura danada entrar nas lojas, e qualquer vestidinho besta custar 300 pratas, sabe?

Que se gaste no que for justo. Mas, tudo enlouquecidamente caro? Boring...

E sem falar na grana, vai ser um alívio para meus olhos ver mais o básico.

Veja bem, EU NÃO SOU BÁSICA, nunca fui. Acho lindo quem veste um jeans clássico com uma polo Lacoste e cardigã, e fica uma lady, mas essa não sou eu. Já dizia a minha mãe que minha sandália preferida na infância era ROXA. Se não me engano, de bolinhas. Eu DORMIA de galocha Bubble gummers vermelha (lembra?)

Há anos eu ía à casamentos de terno e gravata. E gravata com a cara do Smiles, entendeu o negócio?? rsrsrs Até "clubber" eu fui.

Eu adoro uma "diferença". Mas ando meio de saco cheio dos excessos todos.
A vista anda cansada dos ombros exagerados Balmain. Dos brilhos e brilhos.

Então... essa simplicidade da recessão nos permite ser criativos. Nos permite reaproveitar, reutilizar, reinventar.

Bendita, e instigadora, crise.

Fotos e fonte: Ana Clara Garmendia.

2 comentários:

Camila disse...

criar em cima do q já temos é uma arte!

Nathalia disse...

meu bolso agradeçe.