ONE WILD NIGHT!

Demorei, eu sei.
Foi mal, dormi o dia todo. O cansaço era físico e emocional, rs.
Estou completamente rouca (mais do que o de costume, rs), e dolorida por todo o corpo. Isso não foi um show - foi praticamente uma maratona sexual, hahahaha!

A foto da roupa que vocês queriam ver:

Na hora de me arrumar, dispensei a meia-calça.
Acabou que estava calor, e São Pedro colaborou - a noite estava linda e não choveu!

Por via das dúvidas, a regata branca virou uma camiseta preta. O B ficou implicando quando me viu de short sem meia-calça e boot, dizendo que estava indecente, e que eu não tinha mais idade pra usar shortinho assim, GRRR (mostrei a ele, rsrs).

Só que foi dando a hora de ir pro show, e eu fui ficando cada vez mais tensa: ele ainda estava na cama, com febrão, a garganta fechada e mal-estar no corpo todo.
Ele chegou até a me falar pra ir logo sem ele, antes que ficasse tarde. Mas eu fiquei enrolando.
Ele estava com medo de ir, piorar e estragar o show pra mim.

Já na hora de sair, ele fez um esforço, levantou e foi! Fiquei aliviada. Sem ele não teria tido tanta graça. Mas ele foi mais morto que vivo, rs.

A ida foi tranquila, chegamos cedo, sem complicações, estacionamos que foi uma beleza e ficamos esperando os amigos na porta. Entramos com a Apoteose ainda bem vazia, e fomos pra arquibancada, o que foi ideia dos amigos Dani-filé e Lymark, e foi a coisa mais acertada - ficamos pertíssimo, tão perto quanto a pista premium, confortáveis, e ainda dava pra sentar. Pro B foi bom também, porque ele estava muito abatido pra ficar tantas horas em pé direto.
E eu sou baixinha, estava no meio de um bando de gente alta (até a Dani é alta!), se tivesse ficado na pista acabaria não vendo porra nenhuma.

E AÍ....

G-SUS!!!! Quando o show começou, me deu uma taquicardia tão grande, que achei que fosse cair durinha!!

A banda entrando, o povo gritando horrores, e um a um meus queridos entrando: David, Tico, Richie... e JON!

Peeps, O QUE É JON????????????
O cara tem 48 anos, tá sarado que nem não sei o quê, tem uns olhos, um sorriso, que... AFE!
E como canta o filho-da-puta! Sem backing nem nada, e segurando as 2 horas de show sem evitar os agudos!

Meu amigo Fred andou dizendo que o "véio" estava desafinando, que já não segurava as músicas como antes... ele que me desculpe mas, que nada!
Todo mundo lá concordou que a voz dele ainda é uma coisa de louco!

(aqui já meio suada, descabelada e... com cara de histérica. Abstrai, ok? rsrs)

Infelizmente, mal o show começou e sabíamos que seria diferente de São Paulo. Não porque ele tivesse começado com outra música, mas sim porque o público era beeeem menor, e estava beeeem mais morno nas respostas. A gente sabia que ele não iria se empolgar e fazer aquele mega show como foi lá. O B cantou a pedra logo.

Meu amigo Gustavo (que foi a são Paulo e estava aqui também), também disse que estava com medo do público menor não empolgar pra um show tão grande.

Mas Jon e a banda foram simpáticos e animados como sempre.
Ele inclusive comentou que o show parecia um show em "club" (quando olhou o tamanho do público na Apoteose), e disse que gostava disso.

E tornou o negócio mais intimista. Fez show pra FÃ.
Pra tanto fez o seguinte: teatralmente pegou a folha do set list colada ao chão e a rasgou, dizendo que agora iriam tocar o que eles estivessem com vontade.
E atenderam bastante pedidos do pessoal que estava na frente na VIP.

E foi isso mesmo.
O show foi bem menor, com 2 horas, e deixou de fora muitas das músicas de Sampa, claro.

Priorizou músicas mais novas e recentes, algumas antigas mais conhecidas só dos fãs mesmo (como Homebound train), e deixou de lado as baladas.
Mas não deixou de fora as imprescindíveis, como: Keep the faith, You give love a bad name, Wanted dead or alive, Living on a prayer, Bad medicine, Always, Born to be my baby eThese days.
Tocou também It's my life, claro.

Eu só senti falta de Blood on blood e In these arms, que nunca ouvi ao vivo e fazia mais questão.
Como ele tocou as  minhas duas favoritas, sendo que "Born to..." eu nunca tinha ouvido ao vivo também, fiquei satisfeitíssima!!
Não fiquei nada decepcionada, mesmo sabendo que quem foi aos dois shows (ou só a Sampa) teve muito mais. Mas foi maravilhoso!

Cantei, pulei, dancei, gritei, bati palmas, e tinha que me lembrar toda hora que estava com mais gente em volta e com o B, pois uma vez começado o show, o resto do mundo morreu pra mim, e eu só tinha olhos pro palco.

No meio do show, Jon sorria e nos colocava todos à nocaute, e mesmo com os maridos ao lado não seguramos alguns "impropérios" (rsrs); mas o B pelo menos não ligou. Só sorria pra mim.
Não sei se ele estava muito mal (rsrs), ou sé é porque ele sabe que minha relação com o Jon é mais antiga que a nossa, HAHAHAHA.

Pra mim foi a noite das noites.
Saí radiante, de alma lavada, com os olhos meio embaçados de lágrimas não derramadas (não deu tempo!! rs) e com raiva dos cariocas.
Sim, saí esbravejando que se fosse a PORRA de um show de pagode ou funk, com certeza o público teria gritado mais, e o show teria sido maior, hahaha.

Mas tudo bem.
Na próxima não vou ser boba e vou à Sampa também, ver com meus amigos roqueiros de lá ;)

E eles prometeram que agora não vão demorar mais 15 anos pra voltar...

PS: todas as fotos desse post foram tiradas com a minha máquina durante o show!